segunda-feira, 15 de agosto de 2011

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Curiosidades sobre o Muro de Berlim

HORA DA OPÇÃO

No dia 15 de agosto de 1961, o soldado alemão-oriental Conrad Schumann foi destacado para controlar a linha divisória na rua Bernauer, marcada por arames farpados, pois o Muro ainda não estava pronto. Schumann viu chegar assim o seu momento de opção: jogou fora o fuzil e pulou sobre o arame farpado, passando para o lado ocidental. A cena foi presenciada – e fotografada – por jornalistas que acompanhavam o desenrolar dos acontecimentos em Berlim.


KENNEDY VISITA O MURO
Em junho de 1963, quase dois anos depois da construção do Muro, o presidente norte-americano John F. Kennedy visitou Berlim para informar-se sobre a divisão da cidade. Acompanhado pelo então prefeito Willy Brandt (ao centro) e pelo chanceler federal alemão Konrad Adenauer (à direita), Kennedy foi aclamado pela população de Berlim Ocidental.



O SÍMBOLO ISOLADO
O símbolo arquitetônico de Berlim, o Portão de Brandemburgo, ficou inteiramente isolado com a construção do Muro. O acesso a ele só era possível a partir do lado oriental da cidade, ficando reservado às autoridades policiais, militares e aos próceres do regime comunista. Hoje, a área circunvizinha do Portão de Brandemburgo é novamente uma das mais movimentadas e freqüentadas da capital alemã.


Imagens nunca reveladas !


O jornal TheGuardian divulgou, ontem, pela primeira vez imagens chocantes de prisioneiros de guerra à guarda das forças britânicas, entre 1945 e 1947, em que são visíveis os sinais de tortura e dos maus tratos infligidos aos detidos. A história, que o jornal já revelara em Dezembro último, ganhou agora nova dimensão com a publicação das fotografias.
O Governo britânico tudo fez para impedir a publicação das referidas fotos e a consequente revelação pública das cicatrizes do programa secreto de tortura utilizado no pós- -Guerra, mas o jornal conseguiu obter licença para o fazer ao abrigo da Lei da Liberdade de Informação.
As fotos mostram o estado deplorável de prisioneiros torturados pela fome, privação do sono, violência física e frio extremo em campos de interrogatório operados pelo Gabinete de Guerra britânico, na Alemanha do pós-guerra.
As fotografias foram tiradas na prisão de Bad Nenndorf (perto de Hanôver) em Fevereiro de 1947, por Martin Argles, um oficial da Marinha britânico determinado a acabar com as práticas de tortura nos centros de detenção em solo germânico.
São muito semelhantes a tantas outras vistas nos campos de concentração alemães durante a Segunda Guerra Mundial, onde morreram milhões de judeus. Mas, ao contrário do que se possa pensar, os "esqueletos vivos" retratados nestas fotografias não eram ex-oficiais nazis, mas sim de presumíveis comunistas suspeitos de apoiarem a União Soviética - um aliado que, escassos meses antes, tinha ajudado o Ocidente a derrubar a Alemanha de Hitler.

Muro de Berlim

O crescente clima de hostilidade entre os governos dos EUA e da União Soviética levou também á divisão da cidade de Berlim em duas partes :

- Berlim Ocidental - sob influência do capitalismo dos EUA
- Berlim Oriental - sob  influência do socialismo da URSS





Caça às Bruxas



Os EUA liderou uma forte política de combate ao comunismo em seu território e no mundo. Usando o cinema, a televisão, os jornais, as propagandas e até mesmo as histórias em quadrinhos, divulgou uma campanha valorizando o "american way of life". Vários cidadãos americanos foram presos ou marginalizados por defenderem idéias próximas ao socialismo. O Macartismo, comandado pelo senador republicano Joseph McCarthy, perseguiu muitas pessoas nos EUA. Essa ideologia também chegava aos países aliados dos EUA, como uma forma de identificar o socialismo com tudo que havia de ruim no planeta.